VÍDEO CONFESSIONAL DO YOUTUBE: ANÁLISE DE UM DISPOSITIVO

Marcus Guilherme Pinto de Faria Valadares

Resumo


Os vídeos confessionais que se proliferam pelo site YouTube precisam ser pensados não como materiais simplesmente dispostos em uma mídia ou consequência de uma tecnologia, mas como processos que surgem a partir de uma demanda, da urgência de um dispositivo. O YouTube, dessa maneira, é tido como dispositivo, espaço dinâmico, aberto e em constante desterritorialização, que lança as suas linhas de estratificação e de fissura. Essas linhas, inspiradas na discussão de Deleuze (2001), materializam-se na análise do objeto para compor os 4 operadores analíticos. Estes servirão como base para pensar o YouTube como um dispositivo que surge historicamente para atender, entre outras, a demanda da confissão, sendo, por isso, um operador de poder, de governo e também de subjetivação. Os quatro operadores que servirão para a análise desses vídeos confessionais são justamente: linhas de força, linhas de visibilidade, linhas de enunciação e linhas de subjetivação.


Palavras-chave


Dispositivo, Confissão, Força, Visibilidade, Enunciação, Subjetivação

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ISSN 2317-0239 (Eletrônico)

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