A ironia e a crítica social em "O homem que sabia Javanês", de Lima Barreto

Antônia Cristina de Alencar Pires

Resumo


o conto "O homem que sabia javanês", de Lima Barretoé aqui analisado a partir da perspectiva da ironiacomo visão de mundo, inferindo-se na análise outros conceitos de ironia, bem como reflexões sobre a questão do poder da palavra e sobre a presença da figura do trapaceiro como enganador e ao mesmo tempo revelador de situações mascaradas pela farsa.


Texto completo:

PDF

Referências


ALMANSI, G. O misterioso caso do abominável tongue-in-cheek. Tradução de Luiz Morando. Poétique, Paris, n.36, p. 413-26, nov. 1978.

BAKHTIN, Mikhail. Função do trapaceiro do bufão e do bobo no romance. ln: ______. Questões de literatura e de estética: a teoria do romance. Tradução de Aurora Bernardini. São Paulo: Hucitec, 1988. p. 275-281.

CURY, Maria Zilda Ferreira. Medalhão à brasileira. Boletim do CESP, Belo Horizonte, FALE/UFMG, v. 12, n. 14, jul.-dez., p. 26-35, 1992.

DUARTE, Lélia Parreira. Ironia, humor e literatura. Ensaios de Semiótica, Belo Horizonte, Cadernos de Teoria da Literatura, FALE/UFMG, v.22-24, p. 92-113, 1989-91.

FERRAZ, Maria de Lourdes. A ironia. In:______. A ironia romântica: estudo de um processo comunicativo. Lisboa: Imprensa Oficial-Casa da Moeda, 1987. p. 15-47.

GOLDMANN, Lucien. Dialética e cultura. Tradução Luís Fernando Cardoso. 2.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

MACHADO DE ASSIS. Teoria do medalhão. ln: ______. Papéis avulsos. Rio de Janeiro: Garnier, 1989. p. 67-76.

MENEZES, A. B. Do poder da palavra. Folha de São Paulo, São Paulo, 29 jan. 1988, Folhetim. p. 2-7.

SANDOR, Judith Stora. L'humour juif dans la literature: de Job a Woody Allen. Paris: PUF, 1984. p. 15-25.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.