Imagens de Paris: a fantasmagoria benjaminiana e as Mitologias de Roland Barthes

Lara Luiza Spagnol Oliveira

Resumo


Este artigo destina-se a aproximar a noção de fantasmagoria proposta por Walter Benjamin, à noção de mito enquanto um sistema semiológico, proposta por Roland Barthes. Para tanto, consultou-se o Exposé benjaminano de 1939, intitulado “Paris, Capital do Século XIX”, e as Mitologias, obra lançada em 1957 por Barthes. O objetivo de aproximar tais obras é mostrar como ambas observações realizadas a respeito da sociedade parisiense, em contextos distintos, são capazes de chegar à conclusões análogas a respeito de termos como a modernidade, o capitalismo e a sociedade de consumo, tal qual a relação ilusória existente entre a significação dos objetos de consumo e o consumidor.

 

 


Palavras-chave


Walter Benjamin; Roland Barthes; fantasmagoria; mito; modernidade; espaço urbano

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Referências


ARENDT, H. Homens em Tempos Sombrios. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

BARTHES, R. Mitologias. Rio de Janeiro: Editora Bertrand do Brasil, 1993.

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BENJAMIN, W. Passagens. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006.

BOLLE, W. Fisiognomia da Metrópol Moderna. São Paulo: Edusp, 1994.




DOI: http://dx.doi.org/10.17851/2179-8478.0.9.24-31

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