Juan José Saer: uma literatura atordoante
Resumo
Resumo: Este trabalho tece alguns comentários sobre a práxis escritural do argentino Juan José Saer, evidenciando aí uma “disciplina do estranhamento” e uma “estética das sensações” que levam o leitor a um atordoamento. Uma atenção especial é dada ao livro Ninguém, nada, nunca.
Palavras-chave: Literatura argentina ; Juan José Saer; Ninguém, nada, nunca; estranhamento; sensação.
Résumé: Cette article fait quelques commentaires sur la pratique de l’écriture de l’argentin Juan José Saer, en y mettant en évidence une “discipline de l’étrangement” et une “esthétique des sensations” qui amenent le lecteur à l’étourdissement. Une attention special est donné au livre Ninguém, Nada, Nunca.
Mots-clés: Littérature argentine; Juan José Saer; Nadie, nada, nunca; étrangeté; sensation.
Texto completo:
PDFReferências
BRETON, A. Introducctión al Discurso sobre la poca realidad. Antologia. Mexico: Siglo Veintiuno, 1973.
LACAN, J. Mais, ainda. O Seminário, Livro 20. Rio de Janeiro: JZE, 1982.
LACAN, J. Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. Seminário, Livro 11. Rio de Janeiro: JZE, 1988.
MAIA, E. A. Escritura: na travessia da escrita. In: BRANCO, L. C.; BRANDÃO, R. S. (Org.). A força da letra. Estilo. Escrita. Representação. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2000.
ROSA, M. Direções da interpretação. Curinga, Revista da Escola Brasileira de Psicanálise-MG, Belo Horizonte, n. 7, abril de 1996.
DOI: http://dx.doi.org/10.17851/2238-3824.8.0.131-141
Apontamentos
- Não há apontamentos.
Direitos autorais 2003 Márcia Rosa