“O leitor escreve para que seja possível” pensar a ficção: em torno do ensaio de Manuel Gusmão

Jorge Vicente Valentim

Resumo


Objetiva-se, aqui, propor uma leitura do ensaísmo de Manuel Gusmão, partindo da premissa de uma preocupação presente no seu projeto de escrita: a reflexão em torno do papel do leitor e dos exercícios de leitura. Com base nos seus prefácios, posfácios e introduções a obras ficcionais de autores paradigmáticos da literatura portuguesa contemporânea (Almeida Faria, Carlos de Oliveira, Maria Velho da Costa e Maria Gabriela Llansol), intentamos mostrar que tais textos ensaísticos engendram uma flexibilidade genológica, no sentido de que, na verdade, eles levam tais nomes por causa dos seus posicionamentos no espaço das edições em livros. Ultrapassando a concisão condicional de tais gêneros, o viés analítico de Manuel Gusmão incide numa crítica rigorosa e sistemática, tanto na escolha dos seus objetos de leitura, quanto na sua consecução.

Palavras-chave


ensaísmo; ficção portuguesa contemporânea; Manuel Gusmão.

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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/2359-0076.35.53.81-115

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