De Chicos e Sérgios: uma leitura de "O irmão alemão", de Chico Buarque, como ficção de arquivo

Nathalia de Aguiar Ferreira Campos

Resumo


Este ensaio discute O irmão alemão (2014), mais recente realização literária de Chico Buarque, sob a perspectiva da safra literária contemporânea conhecida como ficções do arquivo. Parte, para tanto, da desabilitação da autoficção para abordar o romance – rubrica com que vem sendo frequentemente alinhado –, de maneira a investir na desnaturalização das noções esquemáticas de autobiografia e ficção e apreender importantes nuances da obra, como a encenação das chamadas figuras de arquivo (no caso, a biblioteca, a carta e a iconografia), o emprego das técnicas de prova no processo de pesquisa histórica ou jornalística e a modelagem biografemática de restos biográficos do autor e da família Buarque de Holanda, com destaque para o pai, Sérgio Buarque de Holanda.

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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.22.3.219-231

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Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


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