Filosofia, literatura e teoria literária: diálogos universitários e institucionais

Gabriel Salvi Philipson, Fábio Roberto Lucas

Resumo


A intenção é pensar o desenvolvimento da teoria literária como agente mediador e transformador das relações entre filosofia e literatura em quatro situações histórico-geográficas do século XX: a Rússia dos anos 1920 pelo diálogo entre Bakhtin e formalistas; a França da mesma década com a institucionalização universitária da tradição Poe-Baudelaire-Mallarmé por obra da teoria poética de Paul Valéry; a reflexão em torno do limiar poético-conceitual empreendida por Derrida e Nancy a partir dos anos 1960 na França e EUA; e o pensamento poético-jornalístico de Flusser como desafio à filosofia brasileira universitária nos anos 1960. O fio que interliga os quatro momentos seria a apreensão das implicações e afinidades de certas transformações da teoria literária com reflexões e práticas que questionam e refinam as diferenças entre literatura e filosofia, gestos com importantes consequências para pensar as leis, limites, equívocos e limiares dos modos de institucionalizar que vigoram no campo literário ou na universidade e suas diferentes áreas do saber.

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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.23.2.24-43

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Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


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