Literatura e psicanálise – interfaces em diálogo em Homens imprudentemente poéticos, de Valter Hugo Mãe

Humberto Moacir de Oliveira, Vera Bastazin

Resumo


Laurentino Gomes, no prefácio de Homens imprudentemente poéticos, de Valter Hugo Mãe (2016), destaca, dentre as inúmeras qualidades da obra, a beleza e a densidade significativa do capítulo “A lenda do poço”, que ele chega a comparar a uma aula de psicanálise. As observações levantadas pelo escritor despertam motivação suficiente para um olhar mais apurado sobre o texto: referimo-nos ao nosso impulso para uma aproximação entre literatura e psicanálise – interface que, sem dúvida, além de estimulante, enriquece ainda mais a leitura do romance. Aqui se coloca o objetivo deste ensaio: refletir sobre o poder enigmático, instigante e encantatório de uma narrativa contemporânea que penetra no mais íntimo dos homens e os revela como capazes de apreciar a poeticidade da palavra e a sua força para tocar as profundezas do ser.

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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.24.1.337-351

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Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


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