O “vazio sussurrante corpo” em A mais aberta, de Jonas Samudio.

Derick Davidson Santos Teixeira

Resumo


O presente trabalho trata da primazia do corpo e da proposta de um corpo queer em A mais aberta, de Jonas Samudio. Partiremos da relação da literatura com a psicanálise, de modo mais essencial, de Roland Barthes e Jacques Lacan, com suas formulações sobre o gozo e o corpo, a fim de elucidar como essa poética, ao eleger o corte sintático e privilegiar a fenda entre dois usos possíveis da língua, faz emergir o corpo no âmbito da leitura. Ao analisar o estilo através do qual há a emergência do corpo, veremos, a partir de formulações teóricas de Paul Beatriz Preciado, que esse livro pode ser pensado como um corpo queer, dotado de uma ética e de uma proposta política singular.

Texto completo:

PDF


DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.24.3.118-127

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.