De sapateiros e escritores: Graciliano Ramos e a literatura como trabalho manual

Thayane Verçosa

Resumo


A querela protagonizada no final da década de 1930 por Graciliano Ramos, Mário de Andrade, Jorge Amado e Joel Silveira acerca do estilo na literatura é aqui tomada como ponto de partida para uma breve análise da perspectiva polêmica de Graciliano sobre o fazer literário, abertamente avessa aos pressupostos da cultura parnasiano-bachaleresca predominante, mas ao mesmo tempo irredutível ao programa estético do Modernismo de 22. Neste trabalho, propomo-nos, portanto, a destacar e analisar como tal postura se faz presente, seja como assunto principal, ou como pano de fundo, em quatro textos graciliânicos: “Os sapateiros da literatura” (1939), “Os tostões do sr. Mário de Andrade” (1939) – parte da mencionada querela –, “Traços a Esmo I” (1921) e “O romance de Jorge Amado” (1935).

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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.25.1.152-166

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Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


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