Diálogos entre a história e a ficção: a representação da violência no conto “Ninguém matou Suhura”, de Lília Momplé

Viviane Carvalho Lopes

Resumo


Objetiva-se, neste artigo, estudar o conto “Ninguém matou Suhura” da escritora moçambicana Lília Momplé, cujas narrativas são pouco conhecidas no Brasil, problematizando-se como é representada a violência ao considerar as relações entre história e ficção. Para tanto, ancora-se nas teorias acerca do diálogo entre a história e a ficção para efeitos da ficcionalização da violência, demonstrando os principais vestígios de narração das múltiplas violências representadas no conto. Assim, com o desenvolvimento desta proposta investigativa, de caráter bibliográfico, almeja-se contribuir para o reconhecimento da escrita literária de Lília Momplé, bem como é esperado confirmar que as manifestações artístico-literárias da autora, intrinsecamente relacionadas com a história de seu país, (re) escrevem trajetórias relacionadas à cultura, à história e às identidades moçambicanas.

 

 


Texto completo:

PDF


DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.28.1.253-269

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.