Visão de mundo e bifocalidade em Faïza Guène e Junot Diaz

Letícia Ritter de Abreu Valença, Dionei Mathias

Resumo


Traçando um paralelo entre Doria e Lola, protagonistas respectivamente de Amanhã, numa boa (2006), de Faïza Guène e A Fantástica vida breve de Oscar Wao (2009) de Junot Díaz, este estudo analisa o relacionamento materno e o despertar da sexualidade, em duas personagens do contexto de fluxos migratórios. Com base nos conceitos de mundividência de Carlos Reis e de bifocalidade de Steven Vertovec, este artigo discute as modalidades de interação entre mãe e filha, isto é, entre primeira e segunda geração de atores sociais, com uma história de migração. Na primeira parte, a atenção se volta para os conflitos entre mãe e filha e para o modo como elas adaptam suas visões de mundo, a fim de concretizar suas existências, respectivamente na França e nos Estados Unidos. Na segunda parte, o foco recai sobre a experiência do despertar da sexualidade e o modo como a mãe marroquina de Doria e a progenitora dominicana de Lola influenciam essa etapa da vida de suas filhas. 


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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.26.3.204-217

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Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


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