Os arquivos, as coleções e as listas do espetáculo teatral Nastácia

Alice Carvalho Diniz Leite

Resumo


Este artigo tenciona, como uma espécie de arconte, construir arquivos possíveis para o espetáculo teatral Nastácia – dirigido por Miwa Yanagizawa e apresentado no Centro Cultural Banco do Brasil de Belo Horizonte, entre agosto e setembro de 2019. Nesse sentido, serão de fundamental interesse os conceitos de arquivo desenvolvidos pelos filósofos Michel Foucault, em A Arqueologia do Saber, e Jacques Derrida, em Mal de Arquivo. Ademais, serão analisadas três configurações de arquivo. A primeira refere-se a uma coleção de paratextos sobre a representação cênica, variando desde o ingresso, com informações sobre data e local, até o folheto, com dados como nome dos atores e resumo da fábula dramática. A segunda compreende as relações de Nastácia, dramaturgia de Pedro Brício, com o romance Idiót, de Fiódor Dostoiévski, e ainda com a tradução O Idiota, de Paulo Bezerra. A terceira pretende observar como a personagem Nastácia relata fatos de sua vida pretérita, colocando em dúvida certos acontecimentos e, assim, demonstrando receio quanto às lembranças de sua memória.

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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.27.1.215-230

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Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


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