O feitiço de Medeia sobre o Brasil do séc. XX

Maria de Fátima Silva

Resumo


É nosso objetivo analisar, perante os tópicos principais da Medeia euripidiana, a recepção que o mito teve na literatura dramática brasileira do séc. XX. Da comparação dos diferentes textos - Além do Rio, de Agostinho Olavo, Gota d’Água, de Chico Buarque e Paulo Pontes, Des-Medéia, de Denise Stoklos, Memórias do Mar Aberto. Medeia conta sua história, de Consuelo de Castro, e Anjo Negro, de Nelson Rodrigues -, resultam evidentes os tópicos da tradição que, em diferentes proporções, se mantêm nas diversas reescritas e adaptações: xenofobia, conflitos sociais entre a autoridade pública e os cidadãos, questões de género. Podemos então concluir que é transversal a influência de Eurípides, a que foram acrescidos traços e renovados os efeitos de acordo com a atualidade brasileira.

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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.27.2.241-265

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Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


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