A voz calada das filósofas: o silenciamento epistêmico diante das obras literárias de Teresa D’Ávila e Juana Inés de la Cruz

Isabelle Merlini Chiaparin

Resumo


Quem é capaz de ouvir a voz calada das filósofas esquecidas pela história? Se a filosofia é possível de ser feita por todo o indivíduo dotado de capacidades mentais, então a negação da existência de filósofas é uma escolha e não uma consequência natural. Diante da história da literatura, poucas mulheres tiveram a chance de serem consideradas filósofas e terem suas obras analisadas nos debates acadêmicos. Este artigo é uma proposta de revisão da obra literária de duas pensadoras que, ao que tudo indica, foram filósofas esquecidas propositalmente: Teresa D’Ávila e Juana Inés de la Cruz. Os motivos pelas quais foram silenciadas alcançam desde a heresia até canonização. Através da investigação de suas teses e da recepção destas, se refletirá acerca das aproximações entre literatura e filosofia, por meio da literatura comparada, defendendo, na literariedade, um espaço para a investigação das teses filosóficas feitas por tais mulheres.  

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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.28.1.%25p

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Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


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