Paulo Henriques Britto e a poesia como forma de (não) dizer e de dizer o não

Daniel Hydalgo Erbert, Carolina Anglada

Resumo


O presente artigo busca identificar na obra poética de Paulo Henriques Britto formas de atravessar o conceito de contemporâneo, com base em um diálogo com os pensadores Alberto Pucheu, Giorgio Agamben e Friedrich Nietzsche. A decisão de Britto de levar às últimas consequências o exercício formal revela-se uma posição singular de pensamento sobre a negatividade na linguagem, a ausência de sentido, o eterno retorno do mesmo, o silêncio constitutivo do dizer, ampliando, no tocante à recepção e à cena da poesia brasileira contemporânea, o repertório de respostas aos paradigmas de nosso tempo. Dessa maneira, as análises propostas desafiam uma trama de paradoxos, como a de potência e ato, escuridão e claridade, vazio e matéria, de modo a evidenciar diferentes possibilidades de perscrutar um objeto que não pode ser referenciado ou institucionalizado: o presente.

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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.28.1.14-32

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Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


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