O Fausto Criollo de Estanislao del Campo e a potência que emerge da paródia

Isabel Rebelo Roque

Resumo


Este artigo propõe uma retomada e ampliação de alguns estudos já feitos acerca das incorporações e traduções do mito do Fausto na América Latina, destacando-se os aspectos dialogantes e paródicos entre o <i>Fausto</i> de Goethe, transposto para a ópera por Gounod, e o poema gauchesco <i>Fausto</i>: impresiones del gaucho Anastasio el Pollo en la representación de esta ópera, do poeta argentino Estanislao del Campo (1834-1880). Essa tarefa será mediada por um entrecruzamento de ideias de autores que pensaram sobre a obra literária e a paródia para além de sua definição como “canto paralelo”, como forma de evidenciar as qualidades poéticas da obra de Del Campo independentemente de seu vínculo com o Fausto europeu.


Texto completo:

PDF


DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.28.2.159-177

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.