Uma meditação antropófaga: como o Manifesto se transforma em Macumba?

Luciana C. B. Ferreira

Resumo


O objetivo deste trabalho é refletir sobre o diálogo entre literatura e teatro através da análise de registros em vídeo do espetáculo Macumba Antropófaga, encenado pela Associação de Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona, em 2017. A proposta da performance teatral consiste em fazer uma “meditação” (UZYNA UZONA, 2017, s.p.) sobre o Manifesto Antropófago de Oswald de Andrade, através do canto e da dança. Em Macumba, os aforismos que compõem o Manifesto são cantados pelo coro. Neste processo, o Manifesto deixa de ser um texto escrito por um autor individual e vira música, canto, dança, a ser incorporado por uma entidade teatral coletiva. Diante disto, nos perguntamos: como é realizada a apropriação cênica do Manifesto pelo coro? Que novos sentidos o canto do coro traz para o Manifesto durante a performance? Como o coro apresenta o Manifesto, publicado originalmente em 1928, para o espectador contemporâneo?



Texto completo:

PDF


DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.28.2.91-113

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.