Escrever a raiz da escrita: sobre o tempo na Textualidade Llansol

Jonas Miguel Pires Samudio

Resumo


Propomos a leitura de um fragmento da obra Causa amante (1996), de Maria Gabriela Llansol, cotejada com outros textos da autora – como fragmentos dos diários –, considerando sua proposição do conceito e da experiência de tempo, marcada pela escrita. Para tanto, recorremos a Giorgio Agamben (2009, 2012), Walter Benjamin (2012) e Martin Heidegger (1991), sublinhando que tais autores apresentam reflexões que possibilitam um questionamento da noção tradicional de tempo cronológico, auxiliando-nos em nossa leitura de Llansol, ao nos indicar que, para além da passagem do tempo, há outras experiências de temporalidade, como a simultânea e espacial realizadas na “Textualidade Llansol”, que se referem não apenas a um elemento de sua constituição, mas à técnica de escrita chamada “sobreimpressão”.

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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.19.3.24-35

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Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


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