Delimitando regionalidades em "A escola das facas", de João Cabral de Melo Neto

Bruno Brizotto

Resumo


Tomando como objeto de análise o livro de poemas A escola das facas (1980), de João Cabral de Melo Neto (1920-1999), e tendo como referencial teórico afirmações de autores como Arendt (2012), Barcia (2004), Bourdieu (2003), Certeau (2002), Joachimsthaler (2009), Kaliman (1994), Pozenato (2003; 2009) e Santos (2009), podemos estabelecer o propósito deste ensaio: examinar algumas regionalidades (ARENDT, 2012) presentes em poemas selecionados da referida obra de João Cabral (2008). As regionalidades analisadas estão localizadas espacialmente em uma região bem delimitada pelo eu-lírico: a região Nordeste do Brasil, particularmente o estado de Pernambuco. Alguns poemas, como “Cais pescador” e “Autocrítica”, fazem um contraponto entre a região nordestina (Brasil) e a região da Andaluzia (Espanha). A análise também busca responder à seguinte questão: seria A escola das facas um texto regionalista?


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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.19.3.109-125

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Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


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