"Apocalipse 1.11", do Teatro da Vertigem: espaços alternativos para um teatro político

Flávia Almeida Vieira Resende

Resumo


Este artigo apresenta uma reflexão teórica acerca do trabalho do Teatro da Vertigem, mais especificamente na peça Apocalipse 1.11, estreada em São Paulo em 2001. Entendemos que se trata de uma forma de fazer teatro político, que interfere nos fluxos e nas relações cotidianas da cidade, cria tensões entre o “real” e o “ficcional” e possibilita outras formas de relação do público com a obra. Nesse sentido, este artigo passa pelas teorias da performance para compreender em que sentido um teatro considerado “experimental” pode também ser político, sem se vincular diretamente às formas consideradas comumente como “teatro político” e sem pretender apontar caminhos ou propor soluções para os problemas sobre os quais reflete, mas bem mais possibilitar espaços alternativos para a construção das relações entre ética e estética.

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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.20.2.181-196

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Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


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