O "Present Perfect": dificuldades de conceitualização e de ensino

Carlos Alberto Gohn

Resumo


Os objetivos do presente estudo são duplos. Primeiro, o de apresentar, do ponto de vista de um falante nativo do português, um exame crítico dos dois trabalhos feitos no Brasil sobre o tema (Wade, 1978 e Nicolacópulos, 1976). Eles são examinados e contrastados com trabalhos recentes de descrição desse tempo verbal feitos nos Estados Unidos: Mc Coard (1978) , que se diferencia dos que examinaram previamente o tema por ser o primeiro a tratar explicitamente de inferências pragmáticas para a escolha do "Present Perfect", e Marshall (1979), que investiga o fenômeno de uma variação lingüística: o uso do "Simple Past" no inglês americano em ambientes que exigiriam o "Present Perfect". Inclui-se uma tomada de posição sobre algumas descrições do "Present Perfect" feitas por falantes nativos do inglês. Em segundo lugar, a partir dessas observações, propor sugestões pedagógicas para o ensino deste tempo verbal para estudantes brasileiros. Dentre as questões investigadas, pode-se ressaltar o uso do "Present Perfect" nos diferentes registros, do mais formal ao in formal, a questão da freqüência das formas deste tempo verbal, os ambientes onde normalmente são usadas e a questão do uso do "Simple Past" no inglês americano, tudo isso para se chegar a uma visão mais ampla das implicações do uso do "Present Perfect".


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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/0101-837X.3.1.171

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Estudos Germânicos
ISSN 0101-837X (impressa)

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