O drama de Ésquilo: tragédia das forças divinas?

José Antônio Dabdab Trabulsi

Resumo


A visão da tragédia grega que é oferecida aos estudantes de História e Letras em algumas de nossas mais respeitadas universidades parece-me inteiramente ultrapassada. Situa-se no prolongamento imediato da visão idealista de um Jaeger, da visão de Nietzsche ou do marxismo "mecânico" de Thomson. Pretendemos aqui apenas apresentar alguns dos pontos de vista mais recentes, sobretudo algumas das contribuições da "Psicologia histórica", além de tentar articular a análise literária com a evolução da filosofia grega. O ponto de partida desta reflexão foi, aliás, uma proposta de trabalho final de um curso sobre a tragédia, nos tempos de graduação, que nos deixava a escolha entre três temas: 1) "A tragédia de Esquilo ou o drama das forças divinas"; 2) "Sofocles ou a luta do homem contra o destino"; 3) "A tragédia dos caracteres humanos em Eurípides".

Palavras-chave


literatura grega; teatro; tragédia; Ésquilo

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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/0104-2785.4.0.103-115

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Ensaios de Literatura e Filologia
ISSN 0104-2785 (impressa)

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