“No artigo da morte”: Guimarães Rosa dentro e fora das quatro margen / “In Article of Death”: Guimarães Rosa Inside and Outside the Four Borders

David Lopes da Silva

Resumo


Resumo: O ensaio intenta, na encruzilhada de vida e obra do escritor Guimarães Rosa, sugerir que os três dias que decorreram entre a posse na Academia Brasileira de Letras, numa quinta-feira, com a leitura pública do discurso “O verbo & o logos”, e o falecimento do autor, no domingo, estão alegorizados na decisão do personagem da estória “A terceira margem do rio” de “se permanecer (demeurer) naqueles espaços do rio”. Rosa, inúmeras vezes, segundo depoimentos de conhecidos seus, afirmara que tomar posse na Academia poderia matá-lo. Mesmo assim, mesmo tendo demorado (demeuré) quatro anos para se resolver, enfrentou a cerimônia. Como metodologia, o texto rosiano será lido ao lado dos de outros autores, como Blanchot e Derrida. A conclusão do artigo é que, assim como o pai do conto tomou em suas mãos o seu destino e “nunca falou mais palavra”, Rosa decidiu também calar-se para sempre ao finalmente tomar posse da Cadeira n. 2 da ABL.
Palavras-chave: Guimarães Rosa; A terceira margem do rio; morte voluntária; Academia Brasileira de Letras; Maurice Blanchot.

Abstract: This essay looks into the crossroads of writer Guimarães Rosa’s life and work, to suggest that the three days between his swearing-in to the Brazilian Academy of Letters (ABL) on a Thursday, with the public reading of the speech “O verbo & o logos”, and his death on Sunday, are allegorized in the decision made by the character in the story “The third bank of the river” to “stay in those spaces of the river”. According to statements from acquaintances of the writer, Rosa had said countless times that entering the Academy could kill him. Although it took him four years to get the resolve, he faced the ceremony. According to the adopted methodology, the Rosian text will be read alongside that of other authors, such as Blanchot and Derrida. The article reaches the conclusion that, just as the father of the short story took his fate into his own hands and “never spoke another word”, Rosa also decided to fall silent forever when he finally took possession of the Seat n.2 of the ABL.
Keywords:
Guimarães Rosa; The Third Bank of the River; voluntary death; Brazilian Academy of Letters; Maurice Blanchot.


Palavras-chave


Guimarães Rosa; “A terceira margem do rio”; morte voluntária; Academia Brasileira de Letras; Maurice Blanchot; The Third Bank of the River; voluntary death; Brazilian Academy of Letters

Texto completo:

PDF

Referências


AGAMBEN, G. O uso dos corpos: homo sacer, IV, 2. Tradução de Selvino J. Assmann. São Paulo: Boitempo, 2017.

ALLAN, D. J. The Problem of Cratylus. The American Journal of Philology, Baltimore, v. 75, n. 3, 1954. p. 271-287. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/292439. Acesso em: 22 out. 2021.

ALVES, M. C. Dentro e fora da terceira margem: na margem do silêncio. Revista terceira margem, Rio de Janeiro, v. 23, n. 39. p. 50-70, 2019. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/tm/article/view/19038/13577. Acesso em: 22 out. 2021.

AMÉRY, J. Levantar la mano sobre uno mismo: discurso sobre la muerte voluntaria. Tradução de Maria Siguan Boehmer y Eduardo Aznar Anglés. Valencia: Pre-textos, 2005.

ANDRÉ, W.; SOUZA, G. R. O suicídio na literatura. In: ANDRÉ; AMARAL, L. L. O.; PINEZI, G. Literatura & suicídio. Campo Mourão: FECILCAM, 2020. p. 27-45. Disponível em: https://campomourao.unespar.edu.br/editora/obras-digitais/literatura-suicidio. Acesso em: 22 out. 2021.

ANTELO, R. El wu-wei y la secesión de la historia. Recial, Córdoba, v. 6, n. 8, não paginado, 2015a. Disponível em: https://revistas.unc.edu.ar/index.php/recial/article/view/12975/13193. Acesso em: 25 out. 2021.

ANTELO, R. Morte, mudança, loucura. In: CHIARA, A. C. R.; SANTOS, M.; VASCONCELLOS, E. (orgs.). Corpos diversos: imagens do corpo nas artes, na literatura e no arquivo. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2015b. p. 11-46.

ARISTÓTELES. Metafísica. Ensaio introdutório, texto grego com tradução e comentário de Giovanni Reale. Tradução de Marcelo Perine. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2005. 2 v.

BAIÃO, L. S. Do ‘desejo de escrever’ à ‘escritura’: o percurso de João Guimarães Rosa. 2020. 228 p. Tese (Doutorado) – Departamento de Letras, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020.

BAPTISTA, A. B. Não ir a lado nenhum. Revista Terceira Margem, Rio de Janeiro, n. 34, ano XX, p. 173-190, jun.-dez. 2016. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/tm/article/view/14383/9619. Acesso em: 22 out. 2020.

BLANCHOT, M. A Rose Is a Rose… In: BLANCHOT, M. A conversa infinita: a ausência de livro (o neutro, o fragmentário). Tradução de Moura Jr. São Paulo: Escuta, 2010. p. 85-92.

BLANCHOT, M. O instante da minha morte. Edição bilíngue. Tradução de Fernanda Bernardo. Porto: Campo das Letras, 2003.

BYLAARDT, C. O. O desastre da escritura: “Meu tio o Iauaretê”. In: FANTINI, M. (org.). A poética migrante de Guimarães Rosa. Belo Horizonte: UFMG, 2008. p. 45-61.

CÉSAR, C. M.; MARINHO, M. A mídia e a construção de personagens de autoficção biográfica: uma leitura semântico-lexical de três notícias sobre a morte enigmática de João Guimarães Rosa. Letras de hoje, Porto Alegre, v. 52, n. 2, p. 115-128, 2017. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fale/article/view/25640. Acesso em: 22 out. 2021.

CIORAN, E. Encuentros con el suicidio. In: CIORAN, E. El aciago demiurgo. Tradução de Fernando Savater. [S. l.]: Epub, 1992. p. 35-46. E-book. Disponível em: www.lectulandia.com. Acesso em: 22 out. 2021.

DERRIDA, J. Demeure. Paris: Galilée, 1998.

DERRIDA, J. Khôra. Tradução de Nícia Adan Bonatti. Campinas: Papirus, 1995b.

DERRIDA, J. Morada. Maurice Blanchot. Tradução de Silvina Rodrigues Lopes. Viseu: Vendaval, 2004.

DERRIDA, J. Paixões. Tradução de Lóris Z. Machado. Campinas: Papirus, 1995a.

DERRIDA, J. Uma certa possibilidade impossível de dizer o acontecimento. Tradução de Piero Eyben. Cerrados, Brasília, DF, v. 21, n. 33, p. 229-251, 2012. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/cerrados/article/view/26148. Acesso em: 22 out. 2021.

DIÔGENES LAÊRTIOS. Vidas e doutrinas dos filósofos ilustres. Tradução de Mário da Gama Kury. 2. ed. Brasília, DF: Editora Universidade de Brasília, 2008.

FEITOSA, C. No-nada. Formas brasileiras do niilismo. [S. l.], 2006. Disponível em: http://www.flusserstudies.net/node/96. Acesso em: 22 out. 2021.

FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2. ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.

FINAZZI-AGRÒ, E. Aporia e passagem: a sobrevivência do “trágico” em Guimarães Rosa. Scripta, Belo Horizonte, v. 5, n. 10, p. 122-128, 2002. Disponível em: http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/12390/9689. Acesso em: 25 out. 2021.

FLUSSER, V. A história do diabo. São Paulo: Martins, 1965.

FLUSSER, V. Da imortalidade (I). [S. l.], [2014a?]. Disponível em: http://flusserbrasil.com/art331.pdf. Acesso em: 22 out. 2021.

FLUSSER, V. A morte de Guimaraes Rosa. Disponível em: http://flusserbrasil.com/art24.html. [S. l.], [2014b?]. Acesso em: 22 out. 2021.

FLUSSER, V. João Guimarães Rosa. In: FLUSSER, V. Bodenlos: uma autobiografia filosófica. Revisão técnica de Gustavo Bernardo. São Paulo: Annablume, 2007. p. 129-142.

FONTES FILHO, O. Um indecidível discurso do eu, entre ficção e testemunho: a propósito de Derrida leitor de Blanchot. Itinerários, Araraquara, n. 40, p. 29-43, jan./jun. 2015. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/itinerarios/article/view/8164. Acesso em: 22 out. 2021.

FOUCAULT, M. Entre o amor e os estados de paixão – conversa com Werner Schroeter. Tradução de Wanderson Flor do Nascimento. [Paris: Goethe Institute, 1982. p. 39-47]. Disponível em: http://michel-foucault.weebly.com/uploads/1/3/2/1/13213792/estadosdepaixao.pdf. Acesso em: 22 out. 2021.

FOUCAULT, M. Silêncio, sexo e verdade – uma entrevista com Stephen Riggins. Tradução por Wanderson Flor do Nascimento. [Paris: Gallimard, 1994. p. 525-538. 4 v.]. Disponível em: http://michel-foucault.weebly.com/uploads/1/3/2/1/13213792/silencio.pdf. Acesso em: 22 out. 2021.

FREUD, S. Uma relação entre um símbolo e um sintoma. In: FREUD, S. Obras completas: Introdução ao narcisismo, Ensaios de metapsicologia e outros textos (1914-1916). Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. 12 v.

GALVÃO, W. N. Do lado de cá. In: GALVÃO, W. N. Mitológica rosiana. São Paulo: Ática, 1978. p. 38-40.

GODINHO, J. B. A. “Meu tio o Iauaretê” e a experiência abissal. Em tese, Belo Horizonte, v. 20, n. 2, p. 31-40, maio-ago. 2014. Disponível em: http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/emtese/article/view/6292. Acesso em: 22 out. 2021.

HANSEN, J. A. Forma literária e crítica da lógica racionalista em Guimarães Rosa. Letras de hoje, Porto Alegre, v. 47, n. 2, p. 120-130, abr.-jun. 2012. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fale/article/view/11308. Acesso em: 25 out. 2021.

HANSEN, J. A. O o: a ficção da literatura em Grande Sertão: Veredas. São Paulo: Hedra, 2000.

HOISEL, E. Grande sertão: veredas – uma escritura biográfica. Salvador: Assembleia Legislativa do Estado da Bahia; Academia de Letras da Bahia, 2006.

HOUAISS, A. Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. (1 CD-ROM).

JOHNSON, B. Translator’s introduction. In: DERRIDA, J. Dissemination. Tradução de Barbara Johnson. London: The Athlone Press, 1981. p. vii-xxxiii.

KIRK, G. S. The Problem of Cratylus. The American Journal of Philology, Baltimore, v. 72, n. 3, p. 225-253, 1951. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/292074. Acesso em: 22 out. 2021.

LEITE, M. Q. Muitas vozes em uma só: a terceira margem do rio. Investigações – Linguística e Teoria Literária, Recife, v. 21, n. 2, p. 57-80, 2008. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/INV/article/view/1418. Acesso em: 22 out. 2021.

LOIS, M. H. V. O (dis)curso do rio e o silêncio da palavra. Investigações – Linguística e Teoria Literária, Recife, v. 5, p. 242-255, 1995. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/INV/article/view/1515/1181. Acesso em: 22 out. 2021.

LORENZ, G. Diálogo com Guimarães Rosa. In: ROSA, J. G. Ficção completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 27-61. 1 v.

MACHADO, E. B.; SIMÕES, A. L. M. As traduções francesas do conto “A terceira margem do rio”, de Guimarães Rosa. Macabéa, Crato, v. 10, n. 2, p. 126-139, jan.-mar. 2021. Disponível em: http://periodicos.urca.br/ojs/index.php/MacREN/article/view/3059. Acesso em: 22 out. 2021.

MARINHO, M. A morte anunciada de Guimarães Rosa: “deixo a vida para entrar na história”. Cultura Crítica, São Paulo, n. 7, 1. sem. 2008. Disponível em: https://5a2cc6a1-207d-4153-b779-c5f9395b12ef.filesusr.com/ugd/2a264a_0cbc9c624d944a2f9033ab504de72d60.pdf. Acesso em: 22 out. 2021.

MARINHO, M. Grnd Srt~: vertigens de um enigma. Campo Grande: Letra Livre, 2001.

MARINHO, M. Platão, Rosa, o tecelão e seu texto: analogias discursivas entre Crátilo e o bardo Riobaldo. Scripta, Belo Horizonte, v. 5, n. 10, p. 257-263, 2002. Disponível em: http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/12404. Acesso em: 22 out. 2021.

MARINHO, M. Raconter sa mort, puis la vivre: “autobiographie irrationnelle” chez João Guimarães Rosa. Études littéraires, v. 48, n. 3, p. 117-132, 2019. Disponível em: https://www.erudit.org/en/journals/etudlitt/2019-v48-n3-etudlitt04741/1061863ar.pdf. Acesso em: 22 out. 2021.

MASSUNO, T. F. Grande sertão: viagem rumo ao centro. Estação literária, Londrina, v. 8, p. 131-141, dez. 2011. Disponível em: https://www.uel.br/revistas/uel/index.php/estacaoliteraria/article/view/25735. Acesso em: 22 out. 2020.

MENDONÇA, A. A margem à margem das margens. Range rede, Rio de Janeiro, n. 2, ano 2, p. 22-27, 1996.

NASCIMENTO, E. M. F. S.; COVIZZI, L. M. João Guimarães Rosa: homem plural, escritor singular. 2. ed. Rio de Janeiro: Ágora da Ilha, 2001.

NASSER, E. Nietzsche e a morte. Cadernos de filosofia alemã, São Paulo, n. 11, p. 99-110, jan.-jun. 2008. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/filosofiaalema/article/download/64790/67407/85777. Acesso em: 22 out. 2021.

OUTRO Sertão. Direção de Adriana Jacobsen e Soraya Vilela. Vitória: Instituto Marlin Azul; Galpão Produções, 2013. (73 min).

PIRES, A. M. G. D.; MENDES, S. D. O fora nas linhas da terceira margem do rio. Verbo de Minas, Juiz de Fora, v. 14, n. 24, p. 69-84, ago.-dez. 2013. Disponível em: https://seer.cesjf.br/index.php/verboDeMinas/article/view/365. Acesso em: 22 out. 2021.

PONCHIROLLI, F. A. A estilística da adaptação e inadaptação: uma análise de “A terceira margem do rio”, de João Guimarães Rosa. 2006. 131 p. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006. Disponível em: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-22082007-152656/pt-br.php. Acesso em: 25 out. 2021.

RANCIÈRE, J. O desmedido momento. Tradução de André Telles. Serrote, São Paulo, n. 28, p. 77-97, 2018.

RIBEIRO, H. J. Pensar o neutro e seu silêncio: esta radicalidade em potência. Outra travessia, Florianópolis, n. 18, p. 161-170, 2014. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/Outra/article/view/2176-8552.2015n18p161/29462. Acesso em: 25 out. 2021.

RIOS, A. R. Autobiografia e segredo: ensaio sobre a fama e a imortalidade. In: RIOS, A. R. Mediocridade e ironia: ensaios. 2. ed. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2006. p. 81-106. E-book. Disponível em: https://www.academia.edu/44023242/Mediocridade_e_Ironia_2_a_edi%C3%A7%C3%A3o. Acesso em: 22 out. 2021.

ROCHA, M. L. Maranhão – Manhattan: ensaios de literatura brasileira. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2009.

ROSA, J. G. A terceira margem do rio. In: ROSA, J. G. Primeiras estórias. Rio de Janeiro: José Olympio, 1962.

ROSA, J. G. Ave, palavra. Rio de Janeiro: José Olympio, 1970.

ROSA, J. G. Entrevista com Fernando Camacho. Revista Humboldt, Munique; Rio de Janeiro, v. 18, n. 37, p. 42-53, 1978. Disponível em: http://www.elfikurten.com.br/2016/05/joao-guimaraes-rosa-entrevistado-por.html. Acesso em: 22 out. 2021.

ROSA, J. G. Meu tio o Iauaretê. In: ROSA, J. G. Estas estórias. Rio de Janeiro: José Olympio, 1969.

ROSA, J. G. O verbo & o logos: discurso de posse na Academia Brasileira de Letras. [S. l.], 1967. Disponível em: https://www.academia.org.br/academicos/joao-guimaraes-rosa/discurso-de-posse. Acesso em: 22 out. 2021.

ROSA, J. G. Os chapéus transeuntes. In: ROSA, J. G. Estas estórias. Rio de Janeiro: José Olympio, 1969.

ROSA, J. G. Tutameia – terceiras estórias. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1976.

ROWLAND, C. À margem do possível: silêncio e narração nas personagens de Herman Melville e João Guimarães Rosa. [S. l.], 2005. Disponível em: https://arquivo.pt/wayback/20050205112043/http:/www.ciberkiosk.pt/ensaios/rowland.html. Acesso em: 22 out. 2021.

ROWLAND, C. Executar a invenção de se permanecer. Anozero: 19ª. Bienal de Coimbra, Coimbra, Almedina, 2019, p. 350-357.

SILVA, David Lopes da. Enciclopédia jagunça. Anuário de literatura, Florianópolis, v. 7, n. 7, p. 147-165, 1999. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/article/view/5300. Acesso em: 22 fev. 2022.

SILVA, David Lopes da. Enciclopédia jagunça. Maceió: EDUFAL, 2011.

SILVA, David Lopes da. Tirando o chapéu: o capítulo de Guimarães Rosa para o livro coletivo Os sete pecados capitais (1964). Cenários, Porto Alegre, v. 2, n. 16, p. 242-262, 2017/2018. Disponível em: https://seer.uniritter.edu.br/index.php?journal=cenarios&page=article&op=view&path%5B%5D=1652. Acesso em: 22 fev. 2022.

SILVA, David Lopes da. Um Rosa cor-de-rosa? Matraga, Rio de Janeiro, v. 27, n. 51, p. 550-568, set./dez. 2020a. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/matraga/article/view/49782. Acesso em: 22 fev. 2022.

SILVA, David Lopes da. Primeiras estórias, de Guimarães Rosa: da autorreferência textual à alegoria da vida. Leitura, Maceió, n. 66, p. 357-366, set./dez. 2020b. Disponível em: https://www.seer.ufal.br/index.php/revistaleitura/article/view/10744. Acesso em: 22 fev. 2022.

SILVA, David Lopes da. “Copule-se”: proposta de atividades didáticas a partir do léxico do conto “Os chapéus transeuntes”, de Guimarães Rosa. Entrepalavras, Fortaleza, v. 11, n. esp., p. 1-22, jan. 2022a. Disponível em: http://www.entrepalavras.ufc.br/revista/index.php/Revista/article/view/2122. Acesso em: 04 out. 2022.

SILVA, David Lopes da. “Os chapéus transeuntes”: a autoficção de Guimarães Rosa. Revista de Literatura, História e Memória, [s. l.], v. 18, n. 31, p. 30-52, 2022b. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/28979. Acesso em: 04 out. 2022.

SILVA, David Lopes da; VILAR, Fernanda. Guimarães Rosa “Ad Immortalitatem”: la mort et l’immortalité dans “Le verbe & le logos”. Nonada, Porto Alegre, v. 2, n. 27, p. 76-78, 2017. Disponível em: https://www.academia.edu/35376528/Guimar%C3%A3es_Rosa_ad_immortalitatem_la_mort_et_l_immortalit%C3%A9_dans_Le_Verbe_and_le_Logos_. Acesso em: 22 fev. 2022.

SILVA, T.V. Z. Guimarães Rosa, Carl Gustav Jung e Samnyasa. Todas as Letras, São Paulo, v. 20, n. 1, p. 157-166, jan.-abr 2018. Disponível em: http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tl/article/download/10789/7151. Acesso em: 22 out. 2021.

SONTAG, S. A estética do silêncio. In: SONTAG, S. A vontade radical: estilos. Tradução de João Roberto Martins Filho. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. p. 11-40.

STEINER, G. Linguagem e silêncio: ensaios sobre a crise da palavra. Tradução de Gilda Stuart e Felipe Rajabally. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.

STERZI, E. Desleitura: aletria: “A terceira margem do rio” e a dialética da tradição. Letras de hoje, Porto Alegre, v. 34, n. 4, p. 29-46, dez. 1999. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fale/article/view/14954. Acesso em: 22 out. 2021.




DOI: http://dx.doi.org/10.17851/2358-9787.31.3.101-125

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2023 David Lopes da Silva

Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.

O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira
ISSN 0102-4809 (impressa) / ISSN  2358-9787 (eletrônica)

License

Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.