C.D.A.: cronista do Correio da Manhã

Cláudia Poncione

Resumo


Entre 1954 e 1969 Carlos Drummond de Andrade escreveu trêscrônicas semanais nas páginas do jornal carioca Correio da Manhã, hojedesaparecido, mas que na época era o mais importante jornal brasileiro.Uma ínfima parte dessas crônicas foi publicada em volume. Escolhidaspelo próprio autor através do critério da atemporalidade, ou da literalidade,as crônicas que hoje conhecemos de Drummond são aquelas que o autorestimou merecerem sobreviver ao tempo. Contudo não são as que hojepermitem revelar aspectos desconhecidos do poeta e que dizem respeito àsua relação com a sociedade brasileira. A leitura das crônicas do Correioda Manhã revela um autor presente e participante na vida pública daépoca. Esse Drummond, cúmplice dos leitores com quem partilha ocotidiano, merece e precisa ser resgatado.

Palavras-chave


Crônica; Sociedade; Arquivo.

Texto completo:

PDF


DOI: http://dx.doi.org/10.17851/2358-9787.8.0.135-151

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2002 Cláudia Poncione

Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.

O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira
ISSN 0102-4809 (impressa) / ISSN  2358-9787 (eletrônica)

License

Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.