O Brejo das Almas de Drummond: uma modernidade entre Deus e o diabo

Vivaldo Santos

Resumo


O livro Brejo das Almas (1934) de Carlos Drummond de Andradeocupa um lugar marginal dentro da crítica drummondiana, sobretudodiante da notada centralização no elemento subjetivo. Na maioria dasvezes a crítica o caracteriza como simples extensão da subjetividade líricainstituída em Alguma poesia, ou ponto de transição entre a poesia irônicae individualista da chamada primeira fase drummodiana, e a poesiasocialmente comprometida para a qual Sentimento do mundo (1940)acena. Pouca atenção tem sido prestada à particularidade poética deBrejo das Almas. A hipótese aqui desenvolvida é a de que o tom decadente,niilista, e dionisíaco que se vê refletido no plano temático e no plano dalinguagem na constituição da subjetividade neste poemário aponta paraum diálogo de Drummond com o discurso da modernidade, principalmentecom respeito ao “Desencantamento do Mundo” diante da chamada “Mortede Deus.”

Palavras-chave


Modernidade; Linguagem; Desencanto.

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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/2358-9787.8.0.271-287

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O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira
ISSN 0102-4809 (impressa) / ISSN  2358-9787 (eletrônica)

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