Brocados e ouropéis, gemas e cristais

Luiz Nazario

Resumo


A crítica literária nega ou minimiza a existência de uma literatura surrealista brasileira, embora a literatura modernista seja uma releitura das vanguardas européias. Por seu lado, para ressaltar o próprio nacionalismo, os modernistas renegaram suas fontes européias em prol do
folclore nativo. Por isso, em seu internacionalismo militante, nossos surrealistas desprezaram os modernistas (nossos primeiros surrealistas) e não reivindicaram ativamente (diferentemente do que fizeram os
surrealistas europeus) a tradição revolucionária do simbolismo. Para recuperar o modernismo para o surrealismo, deve-se redimensioná-lo na tradição das vanguardas européias, operação que se completa com a
redescoberta de nosso simbolismo como sua fonte mais pura.

Palavras-chave


Modernismo; Surrealismo; Simbolismo; Vanguardas; Ideologia.

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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/2358-9787.14.0.29-48

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O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira
ISSN 0102-4809 (impressa) / ISSN  2358-9787 (eletrônica)

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