O jardim da dissolução: considerações sobre o poema “Jardim”, de Carlos Drummond de Andrade

Cid Ottoni Bylaardt

Resumo


O poema “Jardim”, do livro de Novos poemas (1946/1947),
de Carlos Drummond de Andrade, surge num momento em que o poeta
parece transfigurar suas inquietações sociais, transformando-as em
preocupações poéticas, antecipando sua luta para “esconder o objeto”, para
elidir o assunto. O excesso de consciência histórica do poeta leva à sua
própria exaustão, prenunciando doravante o momento de renúncia ao
tempo e à tradição. Este texto procura mostrar como o “Jardim” inaugura
uma nova tendência na obra de Drummond, metaforizando a poesia
que não se desvela, o momento que se insinua, mas não se mostra ainda,
o ser poético que se metamorfoseia pressentindo sutilmente o novo estágio,
que se deixa perceber mais explicitamente em Claro enigma.

Palavras-chave


“Jardim”; Drummond; Dissolução; Presságio; Metamorfose.

Texto completo:

PDF


DOI: http://dx.doi.org/10.17851/2358-9787.14.0.139-145

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2007 Cid Ottoni Bylaardt

Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.

O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira
ISSN 0102-4809 (impressa) / ISSN  2358-9787 (eletrônica)

License

Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.