Experiência e pobreza na narrativa de João Gilberto Noll

Rafael Campos Quevedo

Resumo


Discussão em torno do problema da escrita de João Gilberto Noll a partir do pressuposto de que esta é um registro do definhamento da experiência e da memória, elementos que dão suporte, segundo Walter Benjamin, à figura do Narrador. O artigo procura indagar sobre como se configura a problemática do narrador da obra de Noll do ponto de vista da “falta do ter o que narrar”, espécie de paradoxo emblemático da conjuntura em que a obra do escritor gaúcho se insere. Este trabalho é,
também, uma pergunta sobre que tipo de posicionamento a escrita de Noll oferece como resposta a essa conjuntura. O corpus é composto por quatro romances: Hotel atlântico, Harmada, A céu aberto e Berkeley em Bellagio.

Palavras-chave


Narrador; Experiência; João Gilberto Noll.

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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/2358-9787.14.0.169-181

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O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira
ISSN 0102-4809 (impressa) / ISSN  2358-9787 (eletrônica)

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