“A vida oblíqua”: o hetairismo ontológico segundo G.H.

Alexandre Andre Nodari

Resumo


Em A paixão segundo G.H., a protagonista do romance de Clarice Lispector passa por uma transformação que é também uma metamorfose do mundo. Adentrando uma hiper-temporalidade em que passado e futuro se confundem, G.H. alcança uma zona da existência regida pela promiscuidade e reciprocidade dos seres: um hetairismo ontológico, poder-se-ia dizer, na esteira de Bachofen e sua releitura por Oswald de Andrade. O artigo busca passar em revista essa experiência-limite, propondo o conceito de “obliquação” (inspirado em uma passagem de Água viva) como chave de leitura tanto da forma quanto da matéria narrativas de A paixão segundo G.H. e outras narrativas de Clarice.


Palavras-chave


hetairismo; obliquação; metamorfose

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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/2358-9787.24.1.139-154

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O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira
ISSN 0102-4809 (impressa) / ISSN  2358-9787 (eletrônica)

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