Indivíduo e sociedade no romance Triste fim de Policarpo Quaresma

Irenísia Torres de Oliveira

Resumo


Este artigo analisa as relações entre indivíduo e sociedade no romance Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, levando em consideração as reflexões de Ian Watt e Roberto Schwarz sobre o romance realista; investiga inicialmente a constituição de Policarpo como um indivíduo no romance, desde algumas condições concretas de relativa autonomia e liberdade até a combinação ideológica que fundamenta variadamente suas ações (individualismo liberal, nacionalismo e racionalismo positivista); examina também as relações sociais que recolocam Policarpo no chão da vida concreta, a cada ação patriótica, e conclui que o romance propõe uma interpretação do problema nacional:a inexistência no Brasil de uma nação como projeto coletivo.


Palavras-chave


Triste fim de Policarpo Quaresma; Lima Barreto; Romance

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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/2358-9787.24.2.49-69

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O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira
ISSN 0102-4809 (impressa) / ISSN  2358-9787 (eletrônica)

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