O uso do onde no texto acadêmico

Janice Helena Chaves Marinho

Abstract


This paper presents a partial analysis of the use of the item onde (where)in academic written texts produced by university students. These textstend to present several cohesive mechanisms which are responsiblefor their realability. In general, the author constructs a coherentand cohesive discourse in order to lead his/her reader to the desiredmeaning. Nevertheless, sometimes he/she fails in using cohesivemechanisms, and that leads to a local incoherence, according toCharolles (1988). One example is the use of onde in written texts.In these texts, several passages were found in which this word wasused without reference to places, i.e. not according to what isprescribed by traditional Portuguese grammar. It seems that thisuse of onde points to a different function, an enlargement of itsfield of action.

References


BASÍLIO, Margarida. As abordagens e o objeto de estudo no Projeto Gramática do Português Falado. In: CASTILHO, Ataliba T.(Org.). Gramática do Português Falado. Campinas: UNICAMP/FAPESP, 1993. V. III: As abordagens.

BASTOS, Lúcia Kopschitz. Coesão e coerência em narrativas escolares. Campinas: Unicamp, 1985.

CHAROLLES, Michel. Introdução aos problemas da coerência dos textos (abordagem teórica e estudo das práticas pedagógicas). In: CHARLOTTE GALVES, Eni P.; ORLANDI, Paulo Otoni. (Org. e revisão técnica da tradução. O Texto: leitura e escrita.. Campinas: Pontes, 1988.

CASTILHO, Ataliba T. de. A língua falada no ensino de português. São Paulo: Contexto, 1998.

COSTA VAL, Maria da Graça. Redação e Textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1991.

HALLIDAY, M.A.K.; HASAN, R. Cohesion in English. London: Longman, 1976.

KOCH, Ingedore G. Villaça; TRAVAGLIA, Luis Carlos. Texto e coerência. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1993.

KOCH, Ingedore G. Villaça. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 1989.

KOCH, Ingedore G. Villaça. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1992.

KOCH, Ingedore G. Villaça. Linguagem e argumentação. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1987.

KOCH, Ingedore G. Villaça. Dificuldades na leitura/produção de textos: Conectores interfrásticos. In: KIRST, Marta; CLEMENTE, Ivo (Org.). Lingüística aplicada ao ensino de Português. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1987a .

OLIVEIRA, Hélio F. Os conectores da disjunção. Cadernos de Estudos Lingüísticos, Campinas, UNICAMP, n. 28, jan.-jun. 1995.

POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: ALB/Mercado de Letras, 1996.

RISSO, Mercedes S. “Agora... o que eu acho é o seguinte”: um aspecto da articulação do discurso no português culto falado. In: CASTILHO, Ataliba T. (Org.). Gramática do Português Falado. Campinas: UNICAMP/FAPESP, 1993. V. III: As Abordagens.

RISSO, Mercedes S. O Articulador discursivo “então”. In: CASTILHO, Ataliba T.; BASÍLIO, Margarida. (Org.). Gramática do Português Falado. Campinas: UNICAMP/FAPESP, 1996. V. IV: Estudos descritivos.

RODRIGUES, Andréa. Os níveis da atuação do Mas no discurso. Cadernos de Estudos Lingüísticos, Campinas, UNICAMP, v. 28, jan./jun. 1995.

VAN DIJK, Teun. Cognição, discurso e interação. São Paulo: Contexto, 1996.




DOI: http://dx.doi.org/10.17851/2237-2083.8.1.159-170

Refbacks

  • There are currently no refbacks.
';



Copyright (c)



e - ISSN 2237-2083 

License

Licensed through  Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional