Onomasiologia e semasiologia revisitadas pela ecolinguística

Hildo Honório do Couto

Abstract


O objetivo deste artigo é retomar os conceitos de onomasiologia esemasiologia. Após uma conceituação e histórico deles, mostroque, pelo menos na Alemanha, eles continuam sendo utilizados eque, devem ser resgatados, uma vez que são muito úteis nos estudossemânticos, sobretudo no que tange à referência. Na relação palavracoisa,o primeiro deles vai do conceito / coisa para a palavra e osegundo da palavra para o conceito / coisa. Termino mostrandoalgumas aplicações dos dois na ecologia da interação comunicativa,ponto de partida da jovem disciplina Ecolinguística, no estudodas preposições espaciais e na sintaxe.

Keywords


Onomasiologia; Semasiologia; Referência; Preposições espaciais; Morfossintaxe.

References


AMMIROVA, T. A.; OL’CHOVIKOV, B. A.; ROZDESTVENSKIJ, J. V. Abriss der Geschichte der Linguistik. Leipzig: VEB Bibliographisches Institut, 1980.

ARNAULD, A.; LANCELOT C. Grammaire générale et raisonnée. Paris: Auguste Delalain, 1830 (Republicada em 1969 por Republications Paulet, organizada por Michel Foucault).

BALDINGER, K. Semasiologia e onomasiologia. Alfa, v. 9, p. 7-36, 1966.

BORBA, Francisco da Silva. Sistema de preposições em português. 1971. Tese (Livre-Docência) - Universidade de São Paulo, 1971.

BULL, W. Time, tense and the verb. Los Angeles: The University of California Press, 1968.

COSERIU, E. Teoría del lenguaje y lingüística general. 2. ed. Madri: Editorial Gredos, 1967.

CLARK, E. The lexicon in acquisition. Cambridge: Cambridge University Press, 1993.

COUTO, H. H. do. Os conetivos. 1972. Dissertação (Mestrado) - FFLCH-USP, São Paulo, 1972.

COUTO, H. H. do. Codificação linguística de eventos. In: COUTO, H. H. do et al. (Org.). Ensaios de linguística aplicada ao português. Brasília: Thesaurus Editora, 1981. p. 79-101.

COUTO, H. H. do. Linguística e semiótica relational. Brasília: Thesaurus Editora, 1982.

Couto, H. H. do. O crioulo português da Guiné-Bissau. Hamburgo: Helmut Buske Verlag, 1994

COUTO, H. H. do. Aquisição de L1 por Aninha: uma visão ecológico-interacional. Revista Planalto, v. 1, p. 6-54, 2002.

COUTO, H. H. do. Ecolinguística - estudo das relações entre língua e meio ambiente. Brasília: Thesaurus, 2007.

COUTO, H. H. do. The ecology of spatial relations: The case of Kriol prepositions. In: SCHRADER-KNIFFKI, M.; MORGENTHALER GARCÍA, L. (Org.). La Romania en interacción: entre historia, contacto y política. Frankfurt/Madri: Iberoamericana/Vervuert, 2007a. p. 479-514.

COUTO, H. H. do. Ecologia das relações espaciais - as preposições do crioulo guineense. Papia, v. 17, p. 80-111, 2007b.

COUTO, H. H. do. On the so-called complex prepositions in Kriol. Révue roumaine de linguistique v. LIV, v. 3-4, p. 279-294, 2009a.

COUTO, H. H. do. Língua e meio ambiente. Revista de estudos da linguagem v. 17, n. 1, p. 143-178, 2009b.

COUTO, H. H. do. O tao da linguagem. Campinas: Pontes, 2012.

FILL, Alwin. Wörter zu Pflugscharen: Versuch einer Ökologie der Sprache. Colônia: Böhlau, 1987.

GLASERSFELD, E. von. Cognition, construction of knowledge, and teaching. Synthese v. 80, n. 1, p. 121-140, 1989.

GUIRAUD, P. La sémantique. Paris: Presses Universitaires de France, 1969. (Col. “Que sais-je?”)

HAIMAN, J. The iconicity of grammar: isomorphism and motivation. Language, v. 56, n. 3, p. 515-540, 1980.

HANSEN, C. Language and logic in Ancient China. Ann Arbor: University of Michigan Press, 1983.

HELBIG, G. Geschichte der neueren Sprachwissenschaft. Hamburgo: Rowohlt, 1975.

KRÖLL, H. Zu den Bezeichnungen für vagina im Portugiesischen. Lusorama, v. 34, p. 27-51, 1997.

KRÖLL, H. Zu den Bezeichnungen für testículos im Portugiesischen. Lusorama, v. 35, p. 48-56, 1998.

LAMB, S M. Outline of stratificational grammar. Washington, D. C.: Georgetown University Press, 1966.

LAPA, M. R. Estilística da língua portuguesa. 6. ed. Rio de Janeiro: Livraria Acadêmica, 1970.

LOCKWOOD, D. G. Introduction to stratificational linguistics. New York: Harcourt Brace Jovanovich, 1972.

MERINGER, R. Zur Aufgabe und zum Namen unserer Zeitschrift. Wörter und Sachen, Band III, p. 22-56, 1912.

MIAZZI, M. L. F. Introdução à linguística românica. São Paulo: Cultrix, 1972.

MUFWENE, S. The ecology of language evolution. Cambridge: Cambridge University Press, 2001.

POTTIER, B. Lingüística moderna y filología hispánica. Madri: Editorial Gredos, 1968.

POTTIER, B. Grammaire de l’espagnol. Paris: Presse Universitaire de France, 1969.

POTTIER, B.; AUDUBERT A.; PAIS, C. T. Estruturas linguísticas do português. 2. ed. São Paulo: DIFEL, 1973.

Saussure, F. Curso de linguística geral. 5. ed. São Paulo: Editora Cultrix, 1973.

SCHAFF, A. Linguagem e pensamento. Coimbra: Livraria Almedina, 1974.

SCHUCHARDT, H. Sachen und Wörter. Anthropos, tomo VII, p. 827-839, 1912.

SILVA NETO, S. Manual de filologia portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Livraria Acadêmica, 1957.

TRIER, J. Über die Erforschung des menschlichen Wortschatzes. In: HAMP, Eric P., FRED W. H.; AUSTERLITZ, R. (Org.). Readings in linguistics III. Chicago: Chicago University Press, 1966. p. 90-95.

ULLMANN, S. Semântica. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1970.

WITTGENSTEIN, L. Tractatus logico-philosophicus. São Paulo: Cia. Ed. Nacional / EDUSP, 1968.




DOI: http://dx.doi.org/10.17851/2237-2083.20.2.183-210

Refbacks

  • There are currently no refbacks.
';



Copyright (c)



e - ISSN 2237-2083 

License

Licensed through  Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional