Cadernos Benjaminianos

Cadernos Benjaminianos é um periódico semestral, com avaliação de pares, mantido pelo Núcleo Walter Benjamin sediado na Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (Brasil) desde 2009. Tem como missão fomentar a produção científica a obra de Walter Benjamin, permitindo a pesquisadores do Brasil e do exterior divulgarem suas pesquisas e contribuírem para o debate e o progresso científico na área. A revista destaca-se como um dos raros periódicos brasileiros voltados estritamente para a obra de Walter Benjamin.

Cadernos Benjaminianos is a peer-reviewed biannual journal, sponsored by Center of Studies on Walter Benjamin of the School of Letters of the Federal University of Minas Gerais (Brazil) since 2009. It aims to promote scientific production about the work of Walter Benjamin, allowing researchers from Brazil and abroad to share their research and contribute to the debate and scientific progress in the area. The journal stands out as one of the rare Brazilian periodicals focused strictly on the work of Walter Benjamin.

Notícias

 

CHAMADA PARA PUBLICAÇÃO - Walter Benjamin: Barbárie e Memória Ética

 
Os Cadernos Benjaminianos recebem textos em torno do tema "Barbárie e Memória Ética", mote do evento internacional organizado, sob o mesmo nome, na PUC-RS, em setembro de 2018, sob organização geral do Prof. Dr. Ricardo Timm de Souza.  
Publicado: 2019-01-15 Mais...
 

Chamada: v. 14, n. 1 (2018) – Dossiê: Dois pensadores da vanguarda europeia: Alfred Döblin e Walter Benjamin

 

Data-limite: 30 de outubro de 2018.

Organizadores: Elcio Cornelsen (UFMG), Rosani Umbach (UFSM)

Walter Benjamin e Alfred Döblin – dois pensadores da vanguarda literária e artística europeia. Ambos conheceram as inquietações de seu tempo, assumiram posturas críticas em relação ao fascismo alemão e, especificamente, ao nazismo. Ambos tiveram de fugir da Alemanha no início de 1933, após Hitler chegar ao poder, viveram anos de exílio, com estações pela Suíça, França e Estados Unidos, no caso de Döblin, e França, no caso de Benjamin, que, tragicamente, cometera suicídio em 1940, ao tentar atravessar a fronteira espanhola em Port Bou, nos Pirineus. Döblin, um romancista por excelência, conhecido mundialmente por sua obra-prima, o romance Berlin Alexanderplatz (1929), também se destacou pelos inúmeros ensaios que escreveu sobre teoria literária, política e cultura; Walter Benjamin desfruta do reconhecimento por inúmeros ensaios que se tornaram clássicos para se pensar conceitos como o de “história”, “alegoria”, “origem” etc., ou mesmo para se refletir sobre a “crise do romance” e da arte de narrar, fruto da pobreza de experiência transmissível. Este dossiê possibilitará um debate sobre a produção ensaística de Döblin e de Benjamin, principalmente sobre “narrativa”, “romance”, “obra épica”, “reprodutibilidade técnica”, “história”, entre outros aspectos.

 
Publicado: 1969-12-31
 

Chamada: v. 15, n. 1 (2019) – Dossiê: 1968 e depois

 

Data-limite: 31 de março de 2019

Organização: Natacha Rena (Escola de Arquitetura-UFMG), Marcela Silviano Brandão (Escola de Arquitetura - UFMG)

A mostra 1968 e depois – correalizadoa pelo grupo de pesquisa Indisciplinar (UFMG) com curadoria de Natacha Rena e Pedro Rena – teve como interesse central a discussão do modo como o cinema elabora as imagens e as narrativas do passado e do presente e como os filmes produzem reflexão, engajamento e intervenção em nossa situação política contemporânea, assim como nos auxiliam no pensamento, na mobilização e na ação política efetiva. No recorte proposto, as imagens que nos interpelam apresentam levantes, resistências políticas e manifestações culturais ocorridos ao longo da segunda metade do século XX até o momento atual, como as insurgências estudantis e operárias do Maio de 68 francês, a Primavera de Praga, a Passeata dos Cem Mil no Brasil (No intenso agora, Morrer aos 30 anos, O fundo do ar é vermelho, Projeto 68); a resistência política contra a ditadura no Brasil (Retratos de identificação, Contestação, O bravo guerreiro); a greve dos operários no ABC paulista em 1978-1979 (ABC da greve); o tropicalismo na música, na literatura, na arte e no cinema durante a ditadura (Torquato Neto, Waly Salomão, Terra em transe); e as manifestações populares no Brasil desde junho de 2013 até o afastamento da ex-presidenta Dilma (Desde junho, Ligia, Retrato N.1, Contra-golpe, Operações de Garantia da Lei e da Ordem, Escolas em luta). Interessado em reunir parte dos textos apresentados no evento e ampliar, assim, o debate proposto ali, o próximo número dos Cadernos Benjaminianos acolherá também produções que se debrucem sobre o cinema e suas relações com a luta de classes e a produção de imagens da revolta.

 
Publicado: 1969-12-31
 
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