A experiência com o soneto na poética de E. M. de Melo e Castro / Experience with the Sonnet in E. M. de Melo e Castro’s Poetry

Roberto Bezerra de Menezes

Resumo


Resumo: A poética de E. M. de Melo e Castro, um dos maiores representantes da Poesia Experimental em Portugal, fundamenta-se num jogo constante com as linguagens disponíveis, da escrita à imagética, da escrita enquanto imagem, da imagem enquanto inscrição. O objetivo desta reflexão é procurar compreender a postura do poeta perante a tradição partindo de suas experimentações em torno do soneto e de sua busca pelo que chamou “poligonia total da experimentação poética”. Para isso, recorreremos à obra Poligonia do soneto (1963) e a textos teóricos e reflexivos do autor, além de outras leituras críticas.

Palavras-chave: soneto; poesia experimental portuguesa; tradição; forma.

Abstract: The poetics of E. M. de Melo e Castro, one of the greatest representatives of Experimental Poetry in Portugal, is based on a constant game with the available languages, from writing to imagery, from writing as image, from image as inscription. The purpose of this reflection is to seek to understand the poet’s attitude towards tradition based on his experiments on the sonnet and on his search for what he called “the total polygon of poetic experimentation”. For this, we will use the work Poligonia do soneto (1963) and the author’s theoretical and reflective texts, as well as other critical readings.

Keywords: sonnet; Portuguese experimental poetry; tradition; form.


Palavras-chave


soneto; poesia experimental portuguesa; tradição; forma; sonnet; Portuguese experimental poetry; tradition; form.

Texto completo:

PDF

Referências


ANDRADE, C. D. de. Nova reunião: 23 livros de poesia. Rio de Janeiro: BestBolso, 2009. v. 1.

HASSAN, I. The dismemberment of Orpheus. London: The University of Wisconsin Press, 1982.

HATHERLY, A. Reinvenção da leitura. In: HATHERLY, A.; MELO E CASTRO, E. M. de. PO-EX – Textos teóricos e documentos da poesia experimental portuguesa. Lisboa: Moraes Editores, 1979. p. 138-152.

HELDER, H. Texto-introdução a Poesia Experimental I. In: HATHERLY, A.; MELO E CASTRO, E. M. de. PO-EX – Textos teóricos e documentos da poesia experimental portuguesa. Lisboa: Moraes Editores, 1979. p. 33-34.

MELO E CASTRO, E. M. de. Antologia efêmera: poemas 1950-2000. Rio de Janeiro: Lacerda Editores, 2000.

MELO E CASTRO, E. M. de. Falando de Jorge de Sena. O tempo e o modo, Lisboa, s. 1, n. 53, p. 382-383, abr. 1968.

MELO E CASTRO, E. M. de. In-novar. Lisboa: Plátano Editora, 1977.

MELO E CASTRO, E. M. de. Autologia – Poemas escolhidos 1951-1982. Prefácio de Dernando Segolin. Lisboa: Moraes Editores, 1983.

MELO E CASTRO, E. M. de. Ver-Ter-Ser. In: HATHERLY, A.; MELO E CASTRO, E. M. de. PO-EX – Textos teóricos e documentos da poesia experimental portuguesa. Lisboa: Moraes Editores, 1979. p. 153-165.

MONTEIRO, I. P. J. M. Dissolução e reinvenção do soneto em E. M. de Melo e Castro. 2000. 165f. Dissertação (Mestrado em Estudos Portugueses e Brasileiros) – Faculdade de Letras, Universidade do Porto, Porto, 2000.

PIMENTA, A. O silêncio dos poetas, precedido de Reflexões sobre a função da arte literária e de A dimensão poética das línguas. Lisboa: Cotovia, 2003.

ROSA, A. R. E. M. de Melo e Castro – Poligonia do soneto. Colóquio – Revista de Artes e Letras, Lisboa, n. 29, p. 70-71, jun. 1964.

SENA, J. de. Super flumina babylonis. In: Novas andanças do demónio: contos. Lisboa: Portugália, 1966. p. 149-165.




DOI: http://dx.doi.org/10.17851/2359-0076.40.63.75-87

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2020 Roberto Bezerra de Menezes

Revista do Centro de Estudos Portugueses
ISSN 1676-515X (impressa) / ISSN 2359-0076 (eletrônica)

Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional

.