Aqui e lá: identidades em questão
Resumo
A identidade, o identificar-se com, é um conflito constante e num certo sentido insolúvel entre o aqui e o lá. Tanto o aqui como o lá são relativos porque intercambiáveis, não são fixos. Aparentemente opostas, essas categorias espaciais se revelam relativas na definição de fronteiras entre o mesmo e o outro, o igual e o diferente, aquele que faz parte do lugar e o que é estranho ou estrangeiro. Relatos de viagem – de Caminha e Tom Jobim –, poemas – de Gonçalves Dias e Oswald de Andrade – e o romance Cinzas do Norte, de Milton Hatoum, textos aparentemente desconexos, mostram como a viagem e
o deslocamento são fundamentais para o fluir de identidades. A fronteira é ambivalente: separa, delimita, é uma barreira, mas também é precisamente o ponto de contato entre o aqui e o lá. A fronteira é porosidade latente, é o encontro. Encontro que potencializa o desencontro e o conflito.
o deslocamento são fundamentais para o fluir de identidades. A fronteira é ambivalente: separa, delimita, é uma barreira, mas também é precisamente o ponto de contato entre o aqui e o lá. A fronteira é porosidade latente, é o encontro. Encontro que potencializa o desencontro e o conflito.
Palavras-chave
Identidade; Espaço; Fronteira.
Texto completo:
PDFDOI: http://dx.doi.org/10.17851/2358-9787.18.2.193-206
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Direitos autorais 2009 Josalba Fabiana dos Santos

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O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira
ISSN 0102-4809 (impressa) / ISSN 2358-9787 (eletrônica)
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