A Rosa do Mato, de Cruz e Silva: um conto ovidiano

Mariana Gois Neves

Resumo


Neste trabalho, faz-se uma análise diferencial entre a MetamorphoseVIII de Cruz e Silva (1731-1799), intitulada Rosa do Mato, e a fábulaPíramo e Tisbé, do Livro IV das Metamorfoses de Ovídio. O objectivo ésaber qual o contexto que presidiu à elaboração da Rosa do Mato, asmotivações que levaram o poeta português a distanciar-se do modelo latino.Os aspectos analisados incidem no processo de encadeamento narrativo decada uma das histórias ou nas técnicas narrativas adoptadas, no cenário,neste caso a Babilónia e a floresta brasileira; no estatuto das personagens; navoz do narrador, sem esquecer o desenlace final e o significado da metamorfoseem ambos textos. Como conclusão, falar-se-á do contexto vivencial de Cruz eSilva e das influências que determinaram as suas opções, respectivamente assuas estadias no Brasil e o cruzamento do romantismo brasileiro com oneoclassicismo e com a lírica peninsular medieval.

Palavras-chave


Ovidio; Cruz e Silva; Arcádia lusitana

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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/2358-9787.19.2.97-106

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O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira
ISSN 0102-4809 (impressa) / ISSN  2358-9787 (eletrônica)

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