O Brasil em miniatura de Cyro dos Anjos

Ana Paula Nobile Brandileone

Resumo


A ficção brasileira da década de 1930 assistiu a um movimento de polarização ideológica e literária rígida, que reduziu os escritores a dois blocos estanques: o dos que faziam romance social e o dos que escreviam romance psicológico. Por não evidenciar uma estética literária participante, O amanuense Belmiro, de Cyro dos Anjos (1937), foi logo entendido pela crítica de primeira hora como um romance puramente intimista. A fim de mostrar que o autor não era, absolutamente, alienado aos problemas do seu tempo, este artigo tem como objetivo pôr em destaque o substrato histórico do romance.

Palavras-chave


Cyro dos Anjos; O amanuense Belmiro; Revisão crítica; Tensão histórica

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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/2358-9787.23.2.15-28

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O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira
ISSN 0102-4809 (impressa) / ISSN  2358-9787 (eletrônica)

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