“A flor e a náusea”, de Carlos Drummond de Andrade: Resistência ética e tensão social na modernidade
Resumo
Este artigo tem como objetivo tratar da tensão social na vivência do sujeito moderno no poema “A flor e a náusea”, do livro A rosa do povo, de Carlos Drummond de Andrade (1980), evidenciando-se numa espécie de resistência ética em uma realidade complexa, em que os homens estão imersos. Para isso, abordaremos, em nossa leitura, como a dimensão social coloca-se no interior do texto poético, seguindo a perspectiva que une a Crítica à Sociologia, onde o condicionamento social opera como matéria poética, como pensa Antonio Candido (2000) em Literatura e Sociedade. No que tange à tensão associada à resistência, dialogaremos, principalmente, com Alfredo Bosi (2002), Iumna Maria Simon (1978) e Antonio Candido (2017), trazendo-os, para pensarmos o que chamamos de poética da participação.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.25.3.79-97
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Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)
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