Editoras independentes e precarização no mercado editorial

Marcos Roberto do Nascimento

Resumo


O debate sobre a produção independente do livro tem muitas nuances, desde a posição e práticas das pequenas editoras em relação ao modus operandi das grandes corporações à construção de uma identidade própria de editoras independentes. Parece haver um entendimento de que a produção independente decorre da autonomia de pequenas editoras frente à lógica dominante da produção capitalista de livros. Este entendimento expõe dois modos de fazer e vender livros, numa oposição tácita, insuficiente, no contexto das novas tecnologias, para abarcar a diversidade de “situações de independência”, expressas em “graus de independência/dependência” (GIDs) em cada etapa da cadeia editorial. A independência no mercado editorial é, também, uma forma de precarização. Visamos refletir sobre como os limites conceitual e metodológico comprometem a compreensão das experiências das editoras independentes dentro do campo e do mercado editoriais; esboçar um conceito de editora independente; e formular um modelo para analisar os GIDs das editoras.


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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.28.1.440-465

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Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


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