Salvação e escrita em O sol se põe em São Paulo, de Bernardo Carvalho

Sérgio Murilo Oliveira Filho

Resumo


Este trabalho tem como objetivo discutir a salvação no romance O sol se põe em São Paulo, de Bernardo Carvalho. A salvação nesta obra não tem caráter religioso. O foco de nossa análise é o papel da escrita como agente salvador da história contada. Para tanto, utilizamos o pensamento do filósofo francês Jacques Derrida (2015), que parte do Fedro, de Platão, para entrelaçar escritura, vida e morte, em uma relação de suplementariedade. Derrida nos serve ainda para discutir a ideia de bode expiatório presente no romance, juntamente com René Girard. Terminamos o trabalho fazendo um paralelo entre a visão do autor, expressa em entrevista, e sua obra literária, concluindo que a literatura salva, também, a si mesma.

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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.28.3.182-196

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Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


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