A poética líquida na escritura de Clarice Lispector

Danilo França do Nascimento

Resumo


Neste ensaio é analisado o papel da água – e de seus ressoadores – enquanto matéria poética na escritura de Clarice Lispector, sobretudo em seu livro Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres. De acordo com o filósofo Gaston Bachelard, concentrar-se em uma matéria pode resultar em uma imaginação aberta, pois qualquer criação artística precisa de uma ‘essência’ (densidade) material, que encontre a sua matéria poética. É nesse sentido que se entende o papel da água na escritura clariceana, pois observa-se que desde seu primeiro conto publicado, a água se mostra um tipo de mote criativo para a escritora. Para a análise aqui pretendida, utiliza-se como aporte teórico principalmente estudos de Gaston Bachelard, Roland Barthes, Leyla Perrone-Moisés, Jean Chevalier & Alain Gheerbrant.


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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.21.2.158-167

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Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


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