Poética das sobrevivências: a écfrase na poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen

Ian Anderson Maximiano

Resumo


No presente artigo, objetivamos discutir as relações entre imagem e escrita a partir dos poemas ecfrásticos da poeta portuguesa Sophia de Mello Breyner Andresen. O propósito é mostrar como esses poemas evocam a noção de “transposição semiótica” de Clüver (2006) e das “sobrevivências” de Didi-Huberman (2013). Para tanto, escolhemos como corpus os poemas “Kouros do Egeu”, “O Auriga”, “Antinoos de Delphos” e “O efebo”. No primeiro momento, nos debruçamos nas relações estabelecidas entre estatuária Grega e a escrita no pensamento crítico de Sophia a partir do ensaio O nu na Antiguidade Clássica (1978), tendo como foco a construção da ideia filosófica de physis.  E como guisa de conclusão, analisamos os poemas ecfrásticos conjugados a sua projeção imagética, apontado para sua relação com o Nu e sua constituição fantasmal como elementos de sobrevivência do pensamento grego da physis.


Texto completo:

PDF


DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.27.1.249-269

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.