Quando o texto (NÃO) é fotografia? - "E a vida é rosa?" (Imagem)

Manlio de Medeiros Speranzini

Resumo


O ensaio “E a vida é rosa?” é uma narrativa de 8 imagens dividida em 4 duplas: uma imagem de texto à esquerda se contrapõe a uma imagem fotográfica à direita. O texto foi composto com uma família tipográfica particular – POÉSIS – e diagramado para acompanhar as mesmas dimensões das fotografias.

A ideia que motivou a criação da tipografia foi permitir o registro e a ‘revelação’ de três níveis de escrita – o gráfico, a rasura e o apagamento – na composição de uma narrativa. Se o nível gráfico da escrita expõe o que se assumiu revelar, os outros dois níveis formam o rastro do que se pensou contar, mas que, por várias razões, achou-se por bem anular. Aproxima-se assim a escrita do desenho e se aceita exibir a superfície do texto como um campo de experimentações e movimentos que velam/revelam conteúdos em pleno exercício de construção de sentidos.

Para este ensaio, a opção pela tipografia Poésis serviu para estabelecer um diálogo com a superfície da fachada de um edifício deteriorado que, encobrindo um interior, também vela/revela tantos sentidos quantos forem nossos desejos e esforços em pesquisar.

Fotos

- Local: Edifício São Vito, Avenida do Estado, 3.170, São Paulo (SP)

- Ano: 2006

- Filme KODAK 400-TX

- Máquina Fotográfica Canon AE-1

 

Tipografia Poésis, 2006

Fontes utilizadas: Poésis Normal, Poésis Grossa, Poésis Apagada Normal e Poésis Riscada Normal

 


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DOI: http://dx.doi.org/10.17851/1982-0739.19.2.304-308

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Em Tese
ISSN 1415-594X (impressa) / ISSN 1982-0739 (eletrônica)


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